Ainda a Apple

L er tudo aquilo que tem sido publicado sobre a morte de Steve Jobs e sobre a sua obra na Apple, não deixa de me dar, em certos casos, uma imensa vontade de rir. Lembro-me quando em 1983 (creio que terá sido nessa altura, não o posso confirmar com precisão) eu e o meu querido amigo Pedro M. Freitas nos deslocámos a uma loja que ficava ali para as bandas da Av. João Crisóstomo para ver uma novidade que me descreviam como "bombástica". Era o Apple Lisa . Lembro-me do Pedro ter imediatamente começado a sonhar com as possibilidades que um computador deste tipo oferecia para as suas arquitecturas e eu imaginava futuros sonoros que, não muito tempo depois, se começaram a poder concretizar, de facto, de uma forma sólida e acessível, graças à Apple. O sonho era possível para mim e para o Pedro. Continuamos irmanados nesse sonho. Lembro-me também que, nos tempos que se seguiram, muita desta gente que hoje tece loas a Steve Jobs, criticava a Apple por produzir computadores que pareci...